A Polícia Federal (PF) indiciou 14 pessoas, incluindo 5 policiais, por envolvimento em um esquema de corrupção revelado pela delação do empresário Vinícius Gritzbach. O relatório final da investigação foi encaminhado à Justiça paulista, que irá analisar o caso. Os indiciados são acusados de peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e tráfico de drogas. A defesa dos policiais contesta as acusações.
A Polícia Federal (PF) indiciou 14 pessoas e pediu a conversão da prisão temporária em preventiva para 5 policiais acusados de envolvimento em um esquema de corrupção revelado pela delação do empresário Vinícius Gritzbach. O relatório final da investigação, com mais de 6 mil páginas, foi encaminhado à Justiça paulista nesta terça-feira (12), que agora irá analisar o caso.
Os indiciados são acusados de peculato - no caso dos agentes públicos -, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e tráfico de drogas. Entre os que tiveram prisão preventiva solicitada estão o delegado Fábio Baena e os investigadores Eduardo Lopes Monteiro, Marcelo Roberto Ruggieri, o Xará, Marcelo Marques de Souza, o bombom, além de Rogério de Almeida Felício. Segundo a PF, o grupo manipulava e vazava investigações, para beneficiar criminosos, além de vender proteção a alvos e facilitar um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao PCC. Os policiais civis, com exceção de Rogerio - que foi detido posteriormente-, estão presos desde 17 de dezembro após a Operação Tacitus, conduzida pela PF em parceria com o Gaeco do Ministério Público e com apoio da Corregedoria da Polícia Civil. Em nota, o advogado do delegado Fábio Baena e Eduardo Monteiro, Daniel Bialski , afirmou que a PF “preferiu indiciar todos os investigados de maneira genérica, sem qualquer individualização, e sem que existam indícios do cometimento de qualquer crime” . A Secretaria de Segurança Pública foi questionada sobre o caso, mas não respondeu até o fechamento desta reportagem. A defesa dos outros citados não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações. Posicionamento de Fábio Baena e Eduardo Monteiro: “Com muita indignação, mas sem surpresa, a Defesa do Dr. Fábio Baena Martin e do investigador Eduardo Monteiro recebeu a informação de que na calada da madrugada, a arbitrária Autoridade Policial concluiu o inquérito policial em que são apuradas as elocubrações do mitômano e criminoso confesso, Vinícius Gritzbach, sem que tenha se dignado de analisar os pedidos de produção de provas formulados por essa Defesa que desmentiriam as ilações e bravatas suscitadas pela citada Autoridade, a qual abusivamente preferiu indiciar todos os investigados, de maneira genérica, sem qualquer individualização, e sem que existentes indícios do cometimento de qualquer crime. Aguarda-se que agora a Justiça analise e decida de forma adequada e isenta os pedidos da Defesa, fazendo cessar a injusta coação imposta aos nossos clientes”
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