Operação contra empresas suspeitas de fraude em licitações. A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação nesta terça-feira (11) contra empresas investigadas por fraudes em licitações, com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU). A empresa R7 Facilities, principal alvo da investigação, teve seus escritórios em Brasília visitados por equipes da PF.
A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação contra fraudes em licitações nesta terça-feira (11) no Distrito Federal, com o apoio da Controladoria-Geral da União ( CGU ). Equipes da PF cumpriram mandados na sede da empresa R7 Facilities, localizada no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA), em Brasília. Imagens divulgadas pela TV Globo mostram os policiais na porta da empresa.
Segundo a PF, as investigações, iniciadas em abril de 2022, apontam para um grupo de empresas que agiram para fraudar licitações, beneficiando-se de contratos com a Administração Pública, incluindo um contrato com a própria Polícia Federal.Os mandados de busca e apreensão desta terça-feira focam no contrato da R7 com a Polícia Federal, para a prestação de serviços terceirizados. Os mandados foram autorizados pelo juiz federal Marcelo Gentil Monteiro, da 12ª Vara Federal Criminal do DF. A principal empresa investigada, segundo apurações da TV Globo, é a R7 Facilities, que venceu uma concorrência recente de R$ 321 milhões para prestar serviços gerais ao governo federal. A licitação previa a contratação de 1.216 funcionários terceirizados por um período de três anos, sendo a maior concorrência já realizada para esse tipo de serviço. O Ministério da Gestão e Inovação, no entanto, desclassificou a R7 da competição, apontando dois fatores: a empresa teria apresentado documentos falsos e a investigação indicava a participação de 'laranjas' no processo de contratação.A R7 Facilities também está sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) por, supostamente, estar registrada em nome de 'laranjas'. Essa investigação foi aberta em 2024, após presos fugirem do presídio de segurança máxima de Mossoró (RN). A R7 prestava serviços de manutenção para a unidade e, após a fuga, os contratos envolvendo o presídio foram reexaminados.
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