A Polícia Federal declarou que o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, tinha pleno conhecimento sobre um planejamento visando a morte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Geraldo Alckmin e Alexandre Moraes. As investigações indicam que o general Wandner Braga Netto e o ex-ministro Augusto Heleno seriam os responsáveis pelo 'gabinete de crise'.
O maior foco de críticas foi o fato de a nota de Braga Netto ter se concentrado em refutar a hipótese de que ele pudesse cogitar um “golpe dentro do golpe”, derrubando até Bolsonaro para instituir um regime militar, do que em negar o “golpe” em si — o que foi considerado um erro técnico crasso.
No texto, o general diz que foi um dos poucos que se manteve até hoje leal ao lado do ex-chefe do Executivo, de quem foi companheiro de chapa na fracassada campanha à reeleição em 2022.“Não é hora de bajulação, é hora de defesa técnica e uma gestão de crise profissional”, opina um integrante do PL ouvido reservadamente pela equipe da coluna.
Segundo a PF, as investigações apontaram que Braga Netto e o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional Augusto Heleno ficariam no comando de um “gabinete de crise”.
Em 19 linhas, a nota de Braga Neto em nenhum momento nega expressamente ter elaborado planos golpistas. Mas refuta a “tese fantasiosa e absurda” do “golpe dentro do golpe” e frisa depois a “lealdade” a Bolsonaro até os dias atuais, “por crença nos mesmos valores e princípios inegociáveis”.
A nota também diz que “apesar do silêncio de muitos setores institucionais da nossa sociedade” – sem elencar quais –, Braga Netto sempre “primou pela correção ética e moral na busca de soluções legais e constitucionais”, sem esclarecer quais seriam e para que serviriam.
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