Decisões da cúpula da estatal desagradam ao governo Bolsonaro e aliados, que pressionam a estatal para segurar os preços dos combustíveis no ano eleitoral
Alvo de pressão do presidente da República e do Congresso, José Mauro Ferreira Coelho renunciou ao comando da Petrobras após 67 dias no cargo, como antecipou o colunista do GLOBO Lauro Jardim, em seu blog.
Alta rotatividade: veja os presidentes da Petrobras no governo Bolsonaro 5 fotos Empresa já está no quarto comandante em menos de quatro anos A renúncia de Coelho — que já tinha sido demitido em maio, mas aguardava a aprovação do nome indicado pelo governo — permite uma espécie de “via expressa” para a troca no comando, sem a necessidade de convocar uma assembleia de acionistas, o que poderia significar mais de um mês com a empresa sem um titular.
Apesar da pressão do governo e de parte dos integrantes do Conselho de Administração da Petrobras ligada ao presidente Jair Bolsonaro, a previsão é que haja um parecer a partir de quinta-feira. As pressões na Petrobras de Bolsonaro e do presidente da Câmara são para que ela mude a política de preços. Desde o governo Michel Temer, a estatal segue a paridade de preços internacional, política que repassa ao valor na refinaria flutuações do barril de petróleo e do dólar. Com a proximidade das eleições, porém, a expectativa é que uma nova diretoria seja instada a segurar preços.
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