Os contratos futuros de petróleo registraram alta nesta quinta-feira, impulsionados pela expectativa sobre o impacto das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o Canadá e México, principais fornecedores de petróleo bruto para o país. Investidores também acompanham de perto a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e aliados (OPEP+), prevista para segunda-feira, em busca de indicações sobre o futuro da produção global de petróleo.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (30) enquanto os investidores aguardam mais informações sobre como as tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Canadá e México - fornecedores do óleo bruto - devem refletir no setor. O mercado também se mantém à espera da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados ( OPEP+ ), que acontecerá na segunda-feira (3).
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março fechou em alta de 0,15% (US$ 0,11), a US$ 72,73 o barril, enquanto o Brent para abril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,37% (US$ 0,28), a US$ 75,89 o barril. Segundo a Capital Economics, as tarifas americanas sobre as importações de petróleo canadense e mexicano resultariam em uma menor produção da commodity por esses países, o que poderia levar a um aperto no mercado global no médio prazo. A Valero alertou para o risco de uma queda de 10% no refino de petróleo caso os Estados Unidos avancem com uma tarifa sobre as importações canadenses. A consultoria britânica acredita que o apelo de Trump para que a OPEP+ 'reduza o custo do petróleo' dificilmente mudará o resultado da reunião do cartel na segunda-feira e que é provável que o grupo mantenha o plano de aumentar gradualmente a produção do óleo a partir de abril. Em análise, o Citi menciona que as negociações do petróleo estão em um movimento de alta desde dezembro do ano passado, motivadas pelas sanções do ex-presidente dos EUA, Joe Biden, aos petroleiros da Rússia. Além desse motivo, o banco destaca as expectativas de possíveis sanções da potência mundial contra o Irã e de pausas na produção de petróleo nos EUA por conta de uma onda de frio.
PETRÓLEO TARIFAS OPEP+ MERCADO GLOBAL PRODUÇÃO
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