Uma pesquisa recente alerta para a vulnerabilidade dos jovens no ambiente digital. O estudo revela que a maioria dos jovens nessa faixa etária possui contas em redes sociais sem privacidade, o que facilita a exposição a riscos como crimes digitais e exploração de dados.
Uma nova pesquisa realizada pela Unico, empresa especializada em identidade digital, em parceria com o Instituto de Pesquisas Locomotiva, revela que 75% dos jovens de 7 a 17 anos possuem contas próprias em redes sociais sem privacidade. Esse cenário facilita a perpetração de crimes digitais . Segundo a pesquisa, 47% dos jovens não controlam seus seguidores nas redes sociais , adicionando qualquer pessoa que faz uma solicitação e, consequentemente, interagindo com desconhecidos.
Além disso, 40% publicam fotos em lugares que frequentam e 33% postam imagens utilizando uniformes ou identificando a escola onde estudam. Apesar de 89% dos pais e mães acreditarem estar preparados para proteger a privacidade dos filhos, 73% confessam não saber como evitar ações que podem levar a vazamentos de dados. Baixar e instalar aplicativos de origem duvidosa no celular é apontado como uma das principais práticas de risco. Diana Troper, diretora de proteção de dados da Unico, alerta que essas informações pessoais em ambientes não controlados podem facilitar o cometimento de crimes e fraudes. A especialista destaca que, segundo a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), esses dados disponibilizados em perfis abertos não deveriam ser coletados sem autorização, o que nem sempre acontece. A exploração comercial de dados pessoais de crianças e adolescentes no ambiente digital representa um grave problema, pois cria modelos de negócios baseados na monetização de dados, violando direitos fundamentais como o direito à privacidade e à autodeterminação informacional, além de expor crianças a riscos como discriminação, manipulação comportamental e até abusos físicos e virtuais. O marketing direcionado, baseado na coleta invasiva de dados, intensifica essa exploração, tornando crianças ainda mais vulneráveis. Estratégias de modulação comportamental, como designs persuasivos, podem prejudicar o desenvolvimento, a saúde mental e a liberdade de escolha dos menores. A falta de conhecimento e acompanhamento por parte dos responsáveis dificulta a proteção dos direitos das crianças. É essencial que os pais e responsáveis acompanhem e orientem as atividades digitais dos menores para garantir uma navegação segura e responsável
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