Especialistas avaliam que motim de mercenários pode ter expostos fragilidades internas da Rússia e no trato do conflito com a Ucrânia
Em um dia e meio, a Rússia enfrentou a ameaça muito real de uma revolta armada. O presidente Vladimir Putin chegou a prometer punição aos combatentes do Grupo Wagner que marchavam em direção a Moscou e ocupavam cidades ao longo do caminho — antes que um acordo repentino com Belarus parecesse neutralizar a crise com a mesma velocidade que quanto ela.
O acordo inclui a retirada das tropas do Grupo Wagner que marchavam em direção à capital, disse um porta-voz do Kremlin no sábado. Prigozhin afirmou que não foi um golpe, mas uma “marcha de justiça”. Mas isso fez pouco para apaziguar Moscou, que teve um alto funcionário de segurança chamando as ações do grupo de “golpe de estado encenado”, segundo a mídia estatal russa.
As coisas estavam tensas no terreno, com civis em Voronezh instruídos a ficar em casa. Enquanto isso, Moscou intensificou suas medidas de segurança em toda a capital, declarando segunda-feira um dia não útil. As fotos mostram as forças russas em armaduras e empunhando armas automáticas perto de uma rodovia nos arredores de Moscou.
O Grupo Wagner é “uma companhia de combate independente” com condições diferentes das forças armadas russas, disse o major reformado do Exército dos EUA, Mike Lyons, no sábado. Por exemplo, os mercenários são mais bem alimentados do que os militares — o que significa que uma assimilação completa seria difícil.
Ele fundou o Wagner para ser um grupo mercenário obscuro que lutou tanto no leste da Ucrânia quanto, cada vez mais, por causas apoiadas pela Rússia em todo o mundo.
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