Em jogo entre Internacional e Corinthians, Edenilson acusou jogador corintiano de tê-lo chamado de 'macaco'
“É tecnicamente inviável localizar todos os vestígios que definem a sequência de consoantes e vogais emitidas. A maior parte dos gestos que compõem a fala ocorrem justamente no ambiente intraoral ou em outras porções internas, como a faringe e a laringe”, explica a perícia.
“Por essas razões, é impróprio que a perícia criminal oficial do Estado afirme, com responsabilidade do ponto de vista processual e científico, o que foi proferido pelo jogador na cena questionada., o Internacional informou que “mantém o acompanhamento do caso envolvendo Edenilson, dando suporte ao atleta. O processo segue seu andamento normal na justiça criminal e desportiva. O Clube aguarda desdobramentos.
O primeiro, divulgado em 20 de maio, concluiu que Ramos falou “pô, cara*** [palavra de baixo calão]”. “O Clube do Povo reitera que repudia todo e qualquer ato de preconceito e apoia o seu atleta”, finaliza o texto. O Corinthians finaliza pontuando que tanto o clube quanto o atleta estarão à disposição das autoridades.
Somente em abril, cinco casos de racismo foram registrados em jogos válidos pela Libertadores, em jogos do Flamengo, Corinthians, Bragantino, Palmeiras e Fortaleza. A última ocorrência, no dia 17 de maio, aconteceu momentos antes da partida entre Corinthians e Boca Juniors e envolveu um torcedor do time argentino que fez gestos racistas para brasileiros.