A zona da tríplice fronteira entre Colômbia, Peru e Brasil é a região ideal para o tráfico – não só de drogas e recursos naturais, mas também de pessoas. Quase sempre são mulheres e meninas
ou a tríplice fronteira entre Colômbia, Peru e Brasil. Entretanto, nenhum país se livra deste delito que comercializa as pessoas como se fossem mercadorias. Entre as vítimas, 62% são mulheres e 23% são meninas, e em torno de 80% das vezes o objetivo é explorá-las sexualmente.
Puerto Nariño é um destino turístico muito popular na região. Uma cidade pequena e pacata, com calçadões de pedestres e jardins bem cuidados, à beira do rio Loretoyaco, ideal para pequenos cruzeiros fluviais e para ver os botos cor-de-rosa em seu hábitat. Neste idílico povoado as alunas do Internato Indígena de San Francisco de Loretoyaco são o alvo de muitos olhares de desejo.
Ela e outros membros da rede, antes do confinamento imposto pela covid-19, percorriam as comunidades fronteiriças para dar esclarecimentos sobre as ameaças às quais as jovens estavam expostas: “O que acontece aqui é exploração sexual e trabalho escravo ao mesmo tempo. E vimos que é essencial trabalhar em rede, independentemente, mas pensando na Amazônia como um todo conectado”.
Forero esclarece que não é fácil quantificar sua ação, pois seu trabalho se concentra mais no qualitativo. Mas ela fornece alguns dados: “No primeiro semestre de 2019 foi feito um trabalho de prevenção com mais de 400 jovens nas escolas. Realizamos projetos ao longo do ano com 100 crianças de nove a 13 anos, treinando-as como ‘Heróis Defensores de Vidas’.
Fany Kuiru Castro é a única murui da Amazônia colombiana que se formou como advogada. Ela é líder desde que tem o uso da razão, nos conta em Bogotá, enquanto a acompanhamos ao seu escritório na Organização dos Povos Indígenas da Amazônia Colombiana , onde é coordenadora da seção Mulher, Infância, Juventude e Família.
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