O deputado federal Pedro Campos (PSB-PE) assume a liderança do PSB na Câmara neste ano. O texto aborda suas posições sobre a reforma tributária, a taxação do Pix, e a proposta de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de Janeiro.
O deputado federal Pedro Campos ( PSB -PE) assumiu a liderança do PSB na Câmara este ano. O partido do vice-presidente Geraldo Alckmin tem mantido uma postura alinhada ao governo em questões cruciais da agenda. Uma delas, que o governo quer colocar em votação ainda em 2025, é a segunda parte da reforma tributária , que altera o imposto sobre a renda dos brasileiros. Campos disse que o partido vai se posicionar a favor da isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil.
'Entendemos que 80% da população é a favor também de subir a isenção do imposto de renda para R$ 5 mil e enfrentar um grande problema do Brasil, que é a carga tributária alta e mal distribuída, onde uma pessoa que ganha um salário mínimo acaba pagando mais imposto do que alguém que ganha R$ 100.000, R$ 1 milhão por mês', afirmou o deputado, que é filho de Eduardo Campos, morto em acidente aéreo em 2013. A proposta, anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no início de dezembro, é considerada uma prioridade para o governo neste primeiro semestre, mas foi mal-recebida pelo mercado financeiro diante da preocupação de que aumentaria o rombo nas contas públicas. As discussões em torno da proposta devem ser retomadas a partir de março. O novo líder do PSB, que participou de um grupo de trabalho da Reforma Tributária, destaca o alto volume de impostos que recai proporcionalmente sobre a população mais pobre. 'Isso acontece porque 40% dos impostos que a gente cobra no país, que o governo arrecada, vem do consumo. Ele vem ali da sua energia, da sua conta de água, da comida que você compra, do combustível que você bota lá na moto', explica 'Então ela está pagando ali em torno de 27 a 30% de carga tributária.' Questionado sobre a polêmica envolvendo a taxação do Pix, o parlamentar disse que o Congresso deve derrubar qualquer dúvida sobre a possibilidade de taxação, mas que as tentativas de desinformação não irão acabar. 'O Congresso vai discutir o que foi apresentado pelo governo, mas a diretriz central é importante. Não tem imposto no PIX, garante o sigilo bancário e equipara a questão do Pix ao pagamento em dinheiro', disse. 'Acho que o desejo de desinformar vai continuar existindo e a gente vai ter que continuar fazendo a nossa parte de dizer à população a verdade em relação a essa discussão do Pix', completou. Sobre o PL da Anistia, projeto considerado prioritário para a oposição, o novo líder do PSB na Câmara deixou claro que a bancada do partido não irá apoiar o perdão a quem for condenado por envolvimento com a tentativa de golpe de Estado. 'No 8 de janeiro o que a gente viu foi um governo que tinha tomado posse com oito dias. E qual foi o excesso que o governo fez? Nenhum. Com oito dias não tinha feito nada em relação a isso. O único excesso que foi feito foi ganhar uma eleição legítima, democrática. Não entendo que caiba anistia para essa questão. Se quiser discutir as penas e discutir as punições... Agora, anistiar uma coisa que só teve a agressão de um lado e não do outro, não entendo que é um bom caminho', concluiu Pedro Campos
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