A queda inesperada nos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos sugere um mercado de trabalho estável no início do ano, apesar de alguns trabalhadores enfrentarem dificuldades para encontrar novos empregos.
O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu de forma inesperada na semana passada, indicando um mercado de trabalho estável no início do ano, embora alguns trabalhadores demitidos estejam tendo dificuldades para encontrar novos empregos. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 10.000, para 201.000 com ajuste sazonal, na semana encerrada em 4 de janeiro, informou o Departamento do Trabalho nesta quarta-feira.
Economistas consultados pela Reuters previam 218.000 pedidos para a última semana. O relatório foi publicado um dia antes do habitual, uma vez que os escritórios do governo federal estarão fechados na quinta-feira em homenagem ao ex-presidente Jimmy Carter, que morreu em 29 de dezembro, aos 100 anos de idade. Embora os pedidos tendam a ser voláteis na virada do ano, eles têm oscilado em torno de níveis associados a baixas demissões, que estão sustentando o mercado de trabalho e a economia em geral. A estabilidade do mercado de trabalho foi ressaltada pelos dados do governo na terça-feira, que mostraram um aumento nas vagas de emprego em aberto em novembro, com 1,13 vagas para cada pessoa desempregada, em comparação com 1,12 em outubro. A situação do mercado de trabalho permite que o Federal Reserve mantenha os juros inalteradas na reunião deste mês, em meio a um cenário de incerteza sobre o impacto das políticas propostas pelo presidente eleito Donald Trump. Trump prometeu cortar impostos, impor ou aumentar maciçamente as tarifas de importação e deportar milhões de imigrantes ilegais, planos que os economistas advertiram que estimulariam a inflação
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