Análise do GLOBO revela que legendas declararam despesas com aeronaves acima do que é desembolsado em campanhas presidenciais, além de uso de diesel e gasolina no mesmo carro
Como o Tribunal Superior Eleitoral demora, em média, cinco anos para julgar as contas, as análises mais recentes são de 2018. Naquele ano, o PSL fez reembolsos de R$ 61 mil a um político que abasteceu um carro com gasolina e diesel. No processo, o TSE questionou a sigla, que não rebateu a irregularidade. O GLOBO procurou o União Brasil, partido que resultou da fusão do PSL com o DEM, também sem retorno.
Gastos no posto, que tem como sócio o presidente do partido, José Maria Eymael, já tinham sido alvo nas prestações de contas de 2013 a 2015. Procurado, o DC alegou que o posto pratica preços de mercado e que não houve “vantagem escusa” para qualquer parte.No mesmo ano, o PROS, depois incorporado ao Solidariedade, foi condenado a devolver R$ 134 mil pela compra de 3,7 toneladas de carne.
Outros valores são alvos do Ministério Público Eleitoral. O DEM gastou quase R$ 1 milhão com fretamento de aviões, valor maior que o pago em 2022 pelos presidenciáveis Soraya Thronicke e Ciro Gomes pelo serviço. O partido alegou que as locações ocorreram na campanha de Rodrigo Maia à presidência da Câmara, mas não convenceu. O senador Otto Alencar presidiu como interino o início dos trabalhos da CPI dos Ataques Golpistas.
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