O Partido do Trabalho (PDT) em Mato Grosso ajuizou uma ação na Justiça Eleitoral contra o prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), por diversas irregularidades durante sua campanha eleitoral, incluindo suposta prática de caixa dois e disseminação de fake news. O PDT solicita a impugnação da candidatura de Brunini e sua vice, Coronel Vânia Garcia (PL), além da inelegibilidade dos dois por oito anos.
O diretório do PDT em Mato Grosso entrou com uma ação na Justiça Eleitoral contra o prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), alegando abuso de poder econômico e dos meios de comunicação. As irregularidades supostamente cometidas pela campanha do bolsonarista incluem a prática de caixa dois e a disseminação em massa de fake news .
O partido pede a impugnação do registro de candidatura de Brunini e sua vice, Coronel Vânia Garcia (PL), além da inelegibilidade dos dois por oito anos a partir das eleições de 2024 e a convocação de um novo pleito. A juíza do caso, Suzana Guimarães Ribeiro, deu um prazo de cinco dias para que o prefeito se manifeste.Uma das práticas contestadas pelo PDT é a contratação da empresa T2 Comunicação nas eleições municipais. Segundo o partido, a companhia recebeu 2,8 milhões de reais, cerca de 20% das despesas da campanha, mas não haveria comprovação suficiente dos serviços realizados nas notas fiscais apresentadas na prestação de contas. O PDT ainda alega que há suspeitas de desvios dos recursos destinados à campanha. O documento sustenta que parte dos serviços de comunicação que caberiam à T2 Comunicação foi executada por outras companhias, como assessoria de imprensa e gravação de vídeos de campanha.Em dezembro, a Justiça Eleitoral já havia desaprovado as contas da campanha de Brunini e ordenado o devolução do valor apontado pelo partido, por irregularidades que iam da omissão de receitas e despesas a contratos sem comprovação de efetiva execução. O PDT também afirma na ação que a campanha do prefeito espalhou notícias falsas deliberadamente, configurando 'um verdadeiro ecossistema de difusão de desinformação dolosa, mediante uso de redes sociais e fake news'. 'Tais práticas não apenas atentam contra a lisura do pleito, mas configuram um método sistemático de manipulação da opinião pública, comprometendo a legitimidade do processo democrático, substanciando evidente fraude na modalidade de disseminação de desinformação dolosa em meios de comunicação social.
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