Além da Presidência, os pastores foram recebidos na Vice-presidência, na Casa Civil, na Secretaria de Governo, na Secretaria-geral, entre outros
Gilmar Santos e Arilton Moura em evento oficial do governo ao lado de Bolsonaro. Foto: Carolina Antunes/PRDados de registro de entrada nos órgãos da Esplanada mostram que os pastores tinham amplo acesso à cúpula do governo. Arilton Moura esteve 35 vezes no Palácio do Planalto desde o início do governo Bolsonaro. Já Gilmar Santos foi ao palácio dez vezes no mesmo período.
Em nove oportunidades, os pastores chegaram juntos ao Planalto. Em alguns casos, houve mais de uma visita no mesmo dia por parte de um dos dois. Informações obtidas pelo GLOBO via Lei de Acesso à Informação mostram que a partir da gestão de Milton Ribeiro a dupla passou a acessar o MEC por meio da entrada privativa, destinada a autoridades. O acesso continuou mesmo após o ex-ministro ter levado suspeitas sobre atuação dos religiosos à Controladoria-geral da União .
A mudança coincide com a chegada de Ribeiro, que assumiu a pasta no mês anterior, em julho. O pastor indicou na portaria 38 vezes que seu destino seria o gabinete do ministro. Em somente seis dessas datas há registros da presença dele na agenda de Ribeiro.
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