Resolução não-vinculante contraria o resultado apresentado pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, que certificou a reeleição de Nicolás Maduro.
Parlamento Europeu reconhece Edmundo González como presidente eleito da Venezuela, desafiando a reeleição de Nicolás Maduro. A resolução não vinculante destaca a fraude eleitoral e a falta de transparência do Conselho Nacional Eleitoral. A medida visa pressionar o regime chavista e apoiar a democracia no país.
A medida não-vinculante, aprovada com 309 votos a favor, 201 contra e 12 abstenções, reconhece González Urrutia como presidente legítimo e democraticamente eleito do país, María Corina Machado como líder das forças democráticas na Venezuela, além de condenar e rejeitar "a fraude eleitoral orquestrada pelo Conselho Nacional Eleitoral, controlado pelo regime, que se recusou a tornar públicos os resultados oficiais".
— Agradeço aos representantes do Parlamento Europeu pela discussão que decidiram trazer nesta Câmara sobre a grave situação que atravessa a venezuela. Os venezuelanos querem o mesmo que os europeus conseguiram alcançar atualmente: viver em liberdade e democracia sob um Estado de direito — afirmou González em um vídeo divulgado na rede social X minutos após a aprovação.
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