Palestinos Deslocados Retornam ao Norte de Gaza Após Acordo com Israel

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Após um acordo entre Israel e o Hamas para a libertação de reféns, milhares de palestinos deslocados pela guerra começaram a retornar ao Norte da Faixa de Gaza.

Palestinos deslocados pela guerra entre Israel e o Hamas começaram a retornar nesta segunda-feira para o Norte da devastada Faixa de Gaza , após um acordo entre Israel e o movimento islâmico para continuar a libertação de reféns, como parte da trégua no conflito.

Um funcionário do Ministério do Interior da Faixa, governada pelo Hamas, afirmou à AFP que 'o retorno dos palestinos deslocados começou pela estrada Al Rachid, na parte oeste do posto de controle de Netzarim, em direção à Cidade de Gaza e à parte Norte' do território. O acordo mantém viva uma frágil trégua na guerra de 15 meses entre Israel e Hamas, que provocou o deslocamento de quase toda a população de Gaza, além de abrir caminho para uma nova troca de reféns por prisioneiros palestinos. Milhares de palestinos, alguns com carroças carregadas de bagagens, avançavam pela rota Al Rachid, ao longo da costa de Gaza, na manhã desta segunda-feira (hora local). \\\'Após intensas e determinadas negociações (...), Israel recebeu do Hamas uma lista com a situação de todos os reféns' — vivos ou mortos — que poderiam ser libertados na primeira fase do acordo, informou o gabinete de Netanyahu, em um comunicado. Israel e Hamas acusaram-se mutuamente, no domingo, de violar o acordo de trégua vigente desde 19 de janeiro, um dia após a troca de quatro soldadas israelenses por cerca de 200 prisioneiros palestinos detidos em Israel. Diante disso, Israel bloqueou o retorno dos palestinos ao Norte de Gaza, reabrindo-o apenas após o novo entendimento com o Hamas. \\\Trump comparou a Faixa de Gaza, devastada pela guerra e mergulhada em uma grave crise humanitária, a um 'local de demolição' e afirmou ter discutido a situação com o rei Abdullah II da Jordânia. Ele também declarou que pretende conversar com o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi. - Gostaria que o Egito recebesse algumas pessoas, e que a Jordânia também recebesse algumas pessoas - disse Trump. No entanto, o chanceler jordaniano, Ayman Safadi, expressou a rejeição de seu país à proposta. - Essa posição é firme e não mudará. A Jordânia é para os jordanianos, e a Palestina é para os palestinos - afirmou. De maneira semelhante, o Egito rejeitou o deslocamento forçado de palestinos e descartou 'qualquer coisa que afete seus direitos inalienáveis, como colonização, anexação de terras, despovoamento por deslocamento ou o incentivo à transferência ou desarraigamento dos palestinos de seu território'. Por sua vez, Basem Naim, membro do gabinete político do Hamas, afirmou que os palestinos 'farão fracassar' a proposta norte-americana 'assim como frustraram todos os projetos de deslocamento (...) ao longo de décadas'. O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, rival do Hamas, condenou 'qualquer projeto' que implique o deslocamento dos habitantes de Gaza. Trump também anunciou que autorizará a entrega de bombas de 900 quilos a Israel, uma medida que havia sido suspensa por seu antecessor, Joe Biden. - A região é mais segura quando Israel tem o que precisa para se defender - declarou no domingo o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar. Trump pressionou as partes em conflito para concluir o acordo de cessar-fogo que entrou em vigor no último domingo, com uma primeira troca de três reféns israelenses — que foram libertados e receberam alta hospitalar no mesmo dia — por 90 prisioneiros palestinos. \\\A guerra em Gaza começou com o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que deixou 1.210 mortos no lado israelense, em sua maioria civis, segundo um balanço baseado em dados oficiais. Um total de 251 pessoas foram sequestradas nesse dia. Dessas, 87 continuam como reféns, das quais 34 morreram, de acordo com o exército israelense. A ofensiva lançada como represália por Israel na sitiada Faixa de Gaza resultou em pelo menos 47.306 mortes, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde administrado pelo Hamas. A primeira fase do acordo de cessar-fogo deve durar seis semanas e permitirá a libertação de um total de 33 reféns em troca de cerca de 1.900 prisioneiros palestinos. Nesta primeira fase, estão previstas negociações para definir os termos da segunda, que deverá possibilitar a libertação dos últimos reféns, antes da última etapa, que incluirá o início do processo de reconstrução de Gaza e a devolução dos corpos dos reféns mortos em cativeiro

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PALESTINA GAZA ISRAEL HAMAS TRÊGUA REFÊNS DESLOCAMENTOS

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