Levantamento revela que futuro governo Lula poderá ter problemas para enfrentar forças políticas e rever medidas armamentistas de Bolsonaro
Na esteira da flexibilização do acesso a armas e munições promovida pelo governo Jair Bolsonaro, assembleias estaduais criaram suas próprias leis para ampliar o direito ao porte de armas para atiradores, caçadores e colecionadores . E dos 50 autores de projetos de lei voltados à categoria, só dois não obtiveram sucesso na última eleição, segundo levantamento inédito do Instituto Igarapé.
Eleito deputado federal pelo Mato Grosso do Sul, Pollon e seu Proarmas invocam a defesa da liberdade para justificar o direito à posse como instrumento de ação política. Com as leis estaduais, os deputados armamentistas facilitaram ainda mais a regra para o porte: fizeram com que os governos reconhecessem o risco da atividade dos CACs nos seus estados e a efetiva necessidade do direito, critério necessário para concessão da autorização pela Polícia Federal. Desta forma, foi dada a essas categorias a permissão para andarem armadas sem restrições de deslocamento, em qualquer horário.
“Existe direito adquirido a faroeste? Não. Existe direito adquirido a andar com fuzil, metralhadora? Não também”, afirmou, na ocasião. “Então é possível que haja um efeito imediato nos arsenais já existentes? É possível”, concluiu. Também eleito deputado federal, o atual parlamentar estadual Tenente-Coronel Zucco disse que vê “muita irresponsabilidade” nas declarações sobre o possível revogaço. Zucco ressalta que, no governo Bolsonaro, houve grande queda da criminalidade. O deputado estadual atribui o fenômeno à flexibilização do acesso às armas. Especialistas contestam essa relação.
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