É hora de comer e os moradores de Paiporta aguardam para pegar uma refeição quente. Não há mais montanhas de lama nas ruas, mas a vida segue em suspenso para muitos desde que, há um mês, uma enxurrada mortal devastou esta cidade do leste da Espanha.
É hora de comer e os moradores de Paiporta aguardam para pegar uma refeição quente. Não há mais montanhas de lama nas ruas, mas a vida segue em suspenso para muitos desde que, há um mês, uma enxurrada mortal devastou esta cidade do leste da Espanha.
A lama dos primeiros dias deu lugar a um pó marrom que envolve as ruas, em meio a um cheio de umidade e, algumas vezes, a águas residuais. Esta economista de 43 anos foi surpreendida pela torrente d'água saindo do supermercado. Ela teve sorte e conseguiu se refugiar em uma área elevada, mas ainda não conseguiu digerir o que viu.
Estão convocadas para esta sexta manifestações de protesto contra a gestão das autoridades em Paiporta e outros municípios afetados.Apesar de os governos terem aprovado medidas de auxílio financeiro, Mari Carmen Cuenca também se sente só. De sua casa, a algumas quadras do barranco, não conseguiu salvar nada.
Muitas casas baixas seguem vazias. Das varandas de algumas, veem-se mensagens de indignação contra a gestão política, mas também palavras de incentivo e agradecimento aos voluntários que se deslocaram para ajudá-los. "Não tenho carro, eu o perdi, e minha filha de oito anos está trancada há 29 dias", explica Pilar Roger, lamentando que as crianças tenham visto"muitíssimas coisas que não deveriam ter visto" nestas semanas de comoção.Mas, após a retirada dos escombros, há quem comece a ver a luz no fim do túnel. Em meio às paredes de sua livraria, totalmente devastada, no centro da cidade, Eva e Arantxa prometeram recomeçar.
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