Defesa do padre afirma que acusações dos hackers são falsas e que o valor usado nos pagamentos foi recuperado e está depositado em conta judicial
O padre Robson de Oliveira Pereira admitiu em depoimento ao Ministério Público de Goiás que fez repasses aos chantagistas sem o monitoramento da polícia e usando dinheiro da Associação Filhos do Pai Eterno . As declarações foram dadas no processo de extorsão do qual foi vítima. As informações são do G1.
A investigação teve início em 2018, quando padre Robson foi vítima de extorsão. De acordo com o G1, o juiz Ricardo Prata, que condenou o grupo, escreveu na sentença que um dos supostos relacionamento amorosos que os hackers ameaçavam expor era com um dos chantagistas que invadiu os celulares e e-mails do padre. Durante o julgamento do caso, o hacker chegou a reafirmar que teve um relacionamento com o sacerdote.
Em abril, após negociação com conhecimento da polícia, foi combinada a entrega de R$ 700 mil em espécie em um imóvel no Setor Leste Universitário. Na ocasião, o emissário enviado para receber os valores foi preso e levou os policiais ao local onde os demais integrantes da organização criminosa poderiam ser encontrados. A polícia autuou parte dos envolvidos, os levou para a delegacia e depois os liberou.
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