Segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, o governo prepara uma “atualização” sobre o impacto das medidas do pacote de corte de gastos
Segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan , o governo prepara uma “atualização” sobre o impacto das medidas do pacote de corte de gastos, defendeu hoje para integrantes da Frente Parlamentar pelo Empreendedorismo que o pacote fiscal do governo é amplo, apesar das críticas do mercado financeiro , e que o governo conseguiu “fechar a boca” do déficit fiscal no segundo ano de governo.
Ele buscou sustentar que as medidas do atual pacote não são tímidas e impedirão que os gastos cresçam mais do que o limite do arcabouço fiscal. “A nossa avaliação é autônoma e plena da equipe econômica, de que a gente precisava fazer uma redução de gastos. Passei o ano falando isso”, disse. “O país está crescendo mais do que a gente está autorizando em termos de gasto.
Ele comentou que ano passado o governo precisou pagar R$ 95 bilhões do calote dado pelo governo Bolsonaro nos precatórios e que, mesmo assim, o resultado foi melhor do que o esperado pelo mercado. Este ano, argumentou, desconsiderados os gastos para reconstrução do Rio Grande do Sul, “vamos terminar dentro da meta”.
“Estamos fazendo uma discussão de renda, e na sequência precisaremos fazer uma discussão de previdência”, disse. Presidente da FPE, o deputado Joaquim Passarinho defendeu o governo Bolsonaro e afirmou que a PEC que permitiu ao governo não pagar os precatórios foi “pactuada”. “Não foi calote, foi pactuado com o Congresso. Nunca se viu tantas decisões judiciais contra o governo como naquela época”, afirmou.
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