O destino político de Rodrigo Pacheco e Arthur Lira após deixarem o comando do Senado e Câmara ainda é incerto. Ambos aguardam o desenrolar do cenário político. Pacheco considera a candidatura ao governo de Minas Gerais em 2026, mas a decisão depende de mobilização do Planalto e pesquisas eleitorais. Lira, por sua vez, busca destaque na Câmara dos Deputados, apesar da resistência do Palácio do Planalto.
O destino de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL) após deixarem o comando do Senado e da Câmara ainda é incerto. Segundo apurou a CNN, nem Pacheco e nem Lira definiram qual será o futuro político deles após deixarem o comando do Legislativo. Ambos aguardam desdobramentos do cenário político. Pacheco já disse que pretende cumprir o mandato de senador até 2027. Mas aliados afirmam que ele pode ser candidato ao governo de Minas Gerais em 2026.
A decisão dependerá de mobilização do Planalto e de pesquisas eleitorais que apontem viabilidade para o plano político. Inicialmente, acreditou-se que Pacheco seria ministro ao ter refutado assumir o controle da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), que deverá ser assumida pelo senador Otto Alencar (PSD-BA). O senador, no entanto, tem dado mostras de incerteza sobre assumir um posto na Esplanada dos Ministérios, mesmo diante da disposição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em nomeá-lo. No Palácio do Planalto, assessores do governo dizem que, caso Pacheco assuma cargo ministerial, uma das condições é de que seja candidato em Minas Gerais em 2026. O dilema do entorno do senador é se, ao assumir um cargo no governo petista, Pacheco poderá se prejudicar junto ao eleitorado de centro-direita mineiro. O mesmo dilema vive Arthur Lira. Mesmo sem convite do Palácio do Planalto para assumir uma cargo ministerial, aliados do deputado defendem que ele seja chamado para seguir em evidência. O problema é que, diferentemente de Pacheco, Lira enfrenta resistência do Planalto. E Lula também já deu mostras de que não tem plena confiança no parlamentar. Neste momento, aliados do deputado defendem que ele assuma um posto de destaque na Câmara dos Deputados: liderança ou comissão. A avaliação é que uma boa posição daria vitrine para uma candidatura de centro-direita ao Senado Federal em 2026. Apesar de Lula ter sinalizado que apoiaria Lira em 2026, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) recusa uma chapa conjunta com o deputad
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