O texto analisa o uso de aviões militares para deportar imigrantes sob a administração Trump, caracterizando-os como um show diário de propaganda. A estratégia visa gerar pavor na comunidade imigrante e júbilo entre aqueles que buscam uma 'limpeza' racial. O autor critica o uso de aviões militares, a associação de imigrantes com o terrorismo e a inclusão de jornalistas pró-governo em operações de deportação.
'Os voos de deportação começaram', publicou a nova Secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavittt) foram instruídos a se vestir bem e ter um comportamento adequado. A comunicação que muitos deles receberam alertava que aqueles policiais deveriam estar"prontos para as câmeras".
Tudo é pensado para gerar dois sentimentos: o do pavor na comunidade de imigrantes, e o júbilo entre aqueles ávidos por uma"limpeza" de suas regiões.Ainda que não exista motivo algum para o uso de aviões militares, a escolha do governo foi por usar essas aeronaves nos transportes desses estrangeiros. A imagem é de um país em guerra.
No mesmo estilo da propaganda militar, as operações chegaram a levar ao lado de policiais os jornalistas mais aliados ao governo. Trata-se de uma retomada do sistema de, jornalistas incorporados nas diversas unidades de operação no terreno. Algo que os EUA fizeram ao invadir o Iraque. Trump, em uma de suas ordens, transformou os cartéis em organizações terroristas. Mas um dos impactos tem sido a generalização da imagem do imigrante como uma ameaça à segurança nacional.
DEPORTAÇÕES PROPAGANDA IMIGRANTES DONALD TRUMP AUTORITARISMO
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