A senadores, o presidente da autoridade monetária afirmou que autonomia separa tempo técnico do político, tanto que ano eleitoral teve a maior alta de juros
, participa de audiência na Comissão da Assuntos Econômicos do Senado Federal, em meio ao aumento da tensão política em relação as decisões do BC quando as taxas de juros. Durante a sabatina dos parlamentares, Campos Neto defendeu a importância da autonomia da autoridade monetária. Segundo ele, com a autonomia, é possível separar o tempo político do tempo técnico necessário para o combate da inflação.
Durante o ano passado, o BC subiu em três pontos percentuais a Selic, passando dos 10,75% para os 13,75%, que persistem até então. Segundo Campos Neto, caso a autoridade monetária cedesse a uma hipotética pressão eleitora, a inflação poderia ser de 10% em vez de 5,8% registrados no ano passado, e os juros chegarem a um patamar de 18,75%.
Campos Neto rechaçou acusações de que o BC seja mais crítico ao governo atual que o anterior. Segundo ele, o BC atua de forma técnica. “Em todas a atas do Copom, desde 2019, toda vez que foi enxergado que teve alguma medida fiscal que alterava a trajetória da dívida, o BC se expressou nas suas comunicações”, disse.
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