Dos 21 ministros que tomaram posse junto com o presidente, 12 deixaram os cargos ao longo dos anos e cinco saíram agora para disputar as eleições
Escalação. Em sua formação inicial, a equipe de Bolsonaro reunia superministros, a ala dos generais e o bloco dos ideológicos Sergio Lima/AFPformalizou na quinta-feira, 31, mais uma reforma ministerial.
Foi uma rara mudança na Esplanada realizada sem sobressaltos. As anteriores foram pautadas por teorias da conspiração, suspeitas de traição, atritos internos e, no caso de mais normalidade, pragmatismo político, como mostra uma reportagem da nova edição de VEJA. A alta rotatividade foi a tônica da gestão Bolsonaro, que trocou um ministro a cada 43 dias, sem contar as substituições realizadas agora em razão da eleição.
Dos 21 ministros que tomaram posse em janeiro de 2019, doze pediram demissão ou foram demitidos ao longo dos anos, como o ex-juize o general Santos Cruz, cinco deixaram seus postos para concorrer em 2022 e apenas quatro continuam no governo. O mais conhecido deles é Paulo Guedes, titular da Economia. Escalado com status de “superministro”, Guedes não goza hoje do prestígio de outrora e teve suas funções esvaziadas.
Outro remanescente é o general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional. Em 2018, ele protagonizou a cena clássica em que, falando em nome do candidato Bolsonaro, atacou o Centrão, comparando esse grupo de partidos a um ajuntamento de ladrões. Pouco tempo depois, Heleno viu a direção do governo ser entregue ao Centrão, a quem bate continência — e com quem confraterniza alegremente.
Fecham o grupo de remanescentes os ministros Wagner do Rosário, da Controladoria-Geral da União , e Bento Albuquerque, de Minas e Energia. Os dois — além de Guedes e Heleno — são sobreviventes numa administração marcada por instabilidade e uma frenética dança de cadeiras.
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