Brasil chega a 30 medalhas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, sendo 10 ouros, e retoma a 6ª posição no quinto dia de competição. Conheça os atletas paralímpicos brasileiros que já subiram ao pódio
A natação é uma das modalidades em que os esportistas brasileiros despontam entre os favoritos em várias classes. Pela regra do Comitê Paralímpico Internacional, a natação paralímpica tem 14 categorias funcionais para abranger todas as PcDs . Atletas com deficiências motoras competem nas categorias S1 a S10; deficiências visuais estão contempladas nas categorias S11 a S13; e esportistas com deficiência intelectual ficam na S14.
Com dois bronzes nas duas primeiras provas que disputou em Tóquio, o paulista chegou a 27 medalhas paralímpicas na carreira, aos 33 anos. É o nadador masculino mais premiado da história da competição. O 27º pódio de Daniel Dias veio no revezamento 4x50m livre, outro bronze, mas desta vez ao lado de Joana Silva, Patrícia dos Santos e Talisson Glock. Ele ainda compete em ao menos outras três provas na capital japonesa.
Medalha de bronze neste domingo, a nadadora brasileira Beatriz Borges Carneiro abraça a irmã gêmea, Debora, que ficou em quarto, e a espanhola Michelle Alonso Morales, que levou o ouro.A atleta natural de Maringá terminou a prova em terceiro lugar na madrugada deste domingo e garantiu mais um bronze para a natação paralímpica brasileira.
O campo segue uma lógica parecida: F11 a F13 para deficientes visuais; F20 para deficientes intelectuais; F31 a F38 para paralisados cerebrais; F40 e F41 para baixa estatura; F42 a F44 para deficientes de membro inferior; F45 e F46 para deficiências nos membros superiores; F51 a F57 competem em cadeira de rodas; e F61 a F64 para quem compete com prótese no lugar de membro inferior amputado.Yeltsin Jacques, medalha de ouro nos 5.
A atleta de 24 anos, natural de Natal , conquistou uma medalha de prata para o Brasil na classe T11 dos 400m, fechou a final com o tempo de 56s80, fazendo o seu melhor tempo na carreira. Ela chegou 55 centésimos atrás da chinesa Cuiqing Liu , que bateu o recorde paralímpico. A potiguar nasceu com glaucoma e tornou-se totalmente cega aos 12 anos. Aos 15 anos que começou a praticar atletismo.
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