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Antonio Delfim Netto era um homem de fala doce e rápida — e aspas fortes. Sempre que se dispunha a falar, o que não foi em poucas ocasiões, animava um jornalista com a afiação de suas palavras. Na última vez em que conversamos, em 2021, cravou: “O governo Bolsonaro acabou”. Afirmou ainda que “Lula não é de esquerda”, além de que seria eleito e faria um governo pragmático. Depois desse papo, Delfim se isolou.
Metamorfoseou-se e virou um importante conselheiro de Lula, Dilma, Temer e membros do governo Bolsonaro, a quem criticava de forma dura. Num dos papos comigo, para uma das matérias de capa da Veja das quais mais me orgulho de ter assinado, disparou: “O país, dessa forma, não cresce. As perspectivas razoáveis são destruídas pelo comportamento errático do presidente, que anda de motocicleta.
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