Edmundo González Urrutia, opositor venezuelano que alega a vitória nas eleições de 2018, anunciou que se reunirá com o presidente dos EUA, Joe Biden, no domingo. A visita ocorre em meio a tensões diplomáticas entre Venezuela e Argentina.
Edmundo González Urrutia, um opositor de Nicolás Maduro que alega a vitória nas eleições presidenciais venezuelanas, afirmou neste sábado que deve se encontrar com o presidente dos Estados Unidos , Joe Biden, no domingo. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa em Buenos Aires, após um encontro com o presidente argentino Javier Milei.
'Agendamos uma conversa com o presidente Biden e estamos aguardando detalhes sobre as novas autoridades', disse González, referindo-se ao presidente eleito dos EUA, Donald Trump. O venezuelano chegou à Argentina sob sigilo na noite de sexta-feira, vindo da Espanha, onde está exilado desde setembro, para iniciar uma viagem por países da América. Ele deve se encontrar com o presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, e o ministro das Relações Exteriores, Omar Paganini, em Montevidéu ainda neste sábado. Depois da visita aos EUA, neste domingo, González passará também pelo Panamá e República Dominicana. A visita ocorre enquanto autoridades oferecem uma recompensa de 100 mil dólares por informações que levem à sua prisão. O opositor venezuelano é acusado de conspiração, incitação ao crime, usurpação de funções e falsificação de documentos, entre outros crimes. A visita também acontece em meio ao aumento da tensão entre Caracas e Buenos Aires devido à prisão na Venezuela do gendarme argentino Nahuel Gallo, acusado de 'terrorismo'. Em reação, o governo Milei acionou o Tribunal Penal Internacional e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Mas a relação entre o argentino e Maduro já era complicada, com inúmeras trocas de insultos, e finalmente se rompeu com o não reconhecimento da Argentina aos resultados das eleições venezuelanas. Além disso, desde março, a embaixada argentina em Caracas - que foi assumida pelo Brasil após o rompimento das relações - tem abrigado seis colaboradores de Machado, também acusados de 'terrorismo
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