Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas disse que Israel tem adotado medidas 'desnecessárias' e 'desproporcionais'. Exército israelense afirmou ter matado chefe do Hamas que planejava atentado terrorista.
Palestinos armados participam de funeral de 18 mortos após ataque israelense em Tulkarm, na Cisjordânia, em 4 de outubro de 2024 — Foto: REUTERS/Raneen Sawafta
O Exército israelense confirmou ter bombardeado, na quinta-feira , o campo de refugiados de Tulkarm, no norte da Cisjordânia ocupada. O ataque matou Zahi Yaser Abd al-Razeq Oufi, chefe do Hamas na região. "O bombardeio faz parte de um padrão muito preocupante de uso ilegal da força pelas forças israelenses na Cisjordânia, que tem provocado danos generalizados aos palestinos e uma grande deterioração dos edifícios e infraestruturas", disse em comunicado. A destruição "de um prédio cheio de gente por conta de um bombardeio aéreo mostra um desrespeito flagrante das obrigações de Israel", acrescentou.
De acordo com as Forças de Defesa de Israel, Zahi Yaser Abd al Razeq Ufial planejou e liderou diversos ataques direcionados a comunidades israelenses. Os militares disseram ainda que ele planejava executar um atentado terrorista em breve.
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