A ONG 'Espacio Público' pede a imediata libertação do seu diretor, Carlos Correa, que desapareceu na Venezuela.
Uma ONG , 'Espacio Público', que promove a liberdade de expressão na Venezuela , pediu nesta quarta-feira (8) a 'libertação imediata' do seu diretor Carlos Correa, cujo paradeiro é desconhecido desde a tarde de terça-feira. A Espacio Público informou que irá ao Ministério Público para exigir informações sobre onde Correa está. A última informação sobre seu paradeiro foi às 17h locais (18h no horário de Brasília) de terça-feira. As autoridades não confirmaram nenhuma ação judicial contra ele.
'Não foi possível estabelecer comunicação. Segundo testemunhas, ele foi interceptado no centro de Caracas por supostos funcionários encapuzados. Exigimos ao Estado que ele apareça são e salvo', indicou na rede X esta ONG, fundamental na denúncia de violações de direitos humanos na Venezuela. A Espacio Público contabilizou mais de 400 jornais, emissoras de rádio e televisão fechados em mais de duas décadas de governos chavistas. A Venezuela ocupa o 156º lugar entre 180 países no índice de liberdade de imprensa de Repórteres Sem Fronteiras, atrás apenas da Nicarágua (163) e de Cuba (168) na América Latina. No seu relatório de 2024, Repórteres Sem Fronteiras observou que nestes três países 'o jornalismo está sujeito à censura com base em decisões arbitrárias, que podem assumir a forma de detenções, suspensões de radiodifusão ou obstáculos administrativos'. Cerca de 2.400 pessoas foram presas no âmbito de manifestações que eclodiram após denúncias de fraude da oposição nas eleições presidenciais de 28 de julho, que deixaram 28 mortos e quase 200 feridos. A ONG 'Foro Penal' destacou que após as eleições presidenciais houve uma 'crise repressiva' marcada pelo maior número de 'presos políticos' no continente
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