Uma onda de calor intensa que pode durar pelo menos até o dia 21 de fevereiro está prevista para atingir grande parte do Brasil. Temperaturas acima de 30°C são esperadas em boa parte dos estados, com o Rio de Janeiro podendo chegar a 39°C. O fenômeno é causado por um bloqueio atmosférico e pode levar a recorde de calor em algumas capitais. O Sul do país, por outro lado, deve ter tempestades fortes até sexta-feira (14).
No segundo dia da nova onda de calor que afeta o Brasil , as temperaturas máximas devem ultrapassar 30°C em grande parte dos estados atingidos. No Rio de Janeiro, por exemplo, a temperatura pode chegar a 39°C. A onda deve durar pelo menos até 21 de fevereiro, e a previsão é que algumas regiões registrem altas até 7°C acima da média esperada para o mês de fevereiro. Para ser classificada como onda de calor , a temperatura precisa se manter 5°C acima da média por pelo menos cinco dias consecutivos.
Desta vez, o fenômeno deve afetar boa parte do Sudeste, parte do Centro-Oeste e parte do Nordeste. (Veja o mapa abaixo)O meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, comenta que as temperaturas devem aumentar ao longo dos próximos dias. 'Provavelmente entre domingo e segunda-feira teremos o dia mais quente. Mas cada lugar pode ter um pico diferente', comenta o meteorologista. O fenômeno é resultado de um bloqueio atmosférico estabelecido na região central do país. Os bloqueios atmosféricos são sistemas de alta pressão que se formam em níveis médios da atmosfera e intensificam a circulação do ar de cima para baixo. Esses fenômenos favorecem o aumento das temperaturas e impedem a formação de grandes nuvens de chuva.A sequência de dias quentes deve levar algumas capitais a registrar as maiores temperaturas do ano. No Sudeste, por exemplo, todas as capitais têm chance de atingir o recorde de calor para 2025 ao longo da semana, de acordo com a Climatempo. Além das altas temperaturas, Luengo comenta que as chuvas tendem a ser muito mais isoladas durante este período. 'A chuva durante a onda de calor é a chuva convectiva, que se forma por causa do calor e da umidade e acontece de forma mais isolada. Não vai ser aquela chuva muito abrangente e generalizada', detalha. O meteorologista ainda destaca que o estado de São Paulo pode ser um dos locais com mais chuva, mas o sul de Minas Gerais, o Triângulo Mineiro e o Mato Grosso do Sul também podem ter pancadas.No Sul do país, após semanas com temperaturas muito acima da média, fortes temporais devem se registrar até a próxima sexta-feira (14). Uma forte frente fria avançou pelo Rio Grande do Sul na terça-feira (11) e deve continuar se deslocando pelo litoral da região, canalizando umidade. Segundo a Climatempo, o encontro da massa de ar frio, vinda com a frente fria, e a massa de ar quente que atuava sobre o Rio Grande do Sul cria um cenário favorável para a formação de fortes tempestades. De acordo com o Inmet, o leste do Rio Grande do Sul e o sul de Santa Catarina podem registrar até 100 milímetros de chuva por dia. Há risco de deslizamentos e transbordamento de rios
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