Liderança indígena do Maranhão coordena 123 membros de sua comunidade que patrulham um território tentando impedir invasões
“A terra está sendo invadida por madeireiros”, afirma, “mas também por traficantes de drogas, caçadores, pescadores…”. Sua outra grande queixa é o pouco que o Estado se deixa ver naquelas terras para fiscalizar, para assegurar que o lugar é protegido como manda a lei. E quando detectam um invasor, não é fácil dar o alarme. Lá não funcionam os telefones nem a Internet. Nem os rádios.
Conta que depois de três anos de gestões —viver na mata exige enormes doses de paciência —, finalmente conseguiram incluir alguns representantes institucionais em uma operação de julho. Um batalhão de oito policiais ambientais e três funcionários da Funai se uniu a 14 guardiães guajajara em uma expedição em busca de madeireiros furtivos. “Nós os levamos ao ponto exato”, diz, orgulhoso de sua equipe.
Guajajara salienta que os guardiães da terra Arariboia precisam de reforços para proteger a floresta contra o presidente Bolsonaro, a quem considera “um anti-indígena declarado”, os madeireiros e a longa lista de inimigos que pretendem que desistam de proteger seus 413.288,47 hectares da Amazônia.
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