Governo solicitou uma auditoria do processo eleitoral à organização, mas ainda não esclareceu se aceitará suas condições
. A própria OEA lançou críticas ao processo, assim como a União Europeia e os Estados Unidos.
O chanceler boliviano, Diego Pary, escreveu no final da manhã ao secretário-geral da OEA, Luis Almagro, para pedir uma comprovação do cômputo das cédulas. Este lhe respondeu horas mais tarde aceitando o convite “para verificar a transparência e a legitimidade” do pleito, no qual Morales busca seu quarto mandato consecutivo.
A estratégia do Governo busca aliviar a pressão internacional, da qual Morales sempre se livrou, diferentemente de seus aliados na região. Também é uma forma de dissipar as dúvidas e, ao mesmo tempo, ganhar tempo depois de dias caóticos, em que a atuação do Tribunal Supremo Eleitoral fazia soar todos os alarmes.
Essa foi a razão que levou a missão da OEA – que encabeçou o controle da jornada eleitoral – a dirigir uma advertência às autoridades na noite de segunda. O chefe da delegação, o ex-chanceler costa-riquenho Manuel González Sanz, criticou ae manifestou sua “profunda preocupação e surpresa com a mudança de tendência”.
González Sanz leu um comunicado que insiste à autoridade competente “para que defenda decididamente a vontade da população boliviana, com estrito apego à Constituição e suas leis complementares”. “Mantemos a esperança de que o resultado do cômputo definitivo se apegue à vontade dos eleitores manifestada nas urnas”, concluiu.
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