Ricard Rangel: O voto impresso resolve os problemas da urna eletrônica?
Bia Kicis, relatora da PEC do voto impresso, e seu principal beneficiário, Jair Bolsonaro Marcos Corrêa/Presidência da República/DivulgaçãoA urna eletrônica não é perfeita: tudo pode ser aprimorado, e o modelo atual não é exceção.
A urna está em uso há 21 anos, e nunca houve caso concreto de fraude. Na única vez em que houve pedido de auditoria em eleição para presidente , Aécio Neves, que perdeu para Dilma, e seu partido, o PSDB, se deram por satisfeitos e afirmam que não há motivo para acreditar em fraude. Qualquer um que tenha mais de 40 anos sabe que, antes da urna eletrônica, as fraudes eram recorrentes, e a tentativa de surrupiar a eleição de Leonel Brizola em 1982 é histórica. No Brasil, a fraude eleitoral é uma tradição tão antiga quanto a dos golpes militares, remonta a mais de cem anos .
Dentro da suposição um tanto paranoica de que o próprio TSE fraudaria a eleição eletrônica, como o sistema em papel aumentaria a confiabilidade? Afinal, caberia ao próprio TSE transportar e armazenar a papelada, decidir se e quando seria autorizada a recontagem de votos, recontar, decidir qual voto vale, o eletrônico ou o de papel.
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