Matheus Leitão: O silêncio seletivo do presidente Bolsonaro (via Mleitaonetto)
O presidente Jair Bolsonaro ao lado do ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, em live realizada nesta quinta-feira - 06/08/2020 Facebook/Reproduçãovoltou a atacar, desta vez com críticas a uma rede de TV – que ele não dá o nome – e que, segundo ele, teria “comemorado” como “uma verdadeira Copa do Mundo” a chegada ao trágico número de 100 mil mortos na pandemia. Isso evidentemente não ocorreu em nenhuma emissora do país.
Neste fim de semana, o chefe do governo sustentou que poderia ser aplicada no Brasil uma estatística que, de acordo com ele, teria sido feita para o Reino Unido. “Concluiu-se que o lockdown matou 2 pessoas para cada 3. No Brasil, mesmo sem dados oficiais, os números não seriam muito diferentes”. Além disso, há as costumeiras postagens dele em defesa da cloroquina, medicamento sem comprovação científica contra a Covid-19.
Ou seja, ele continua falando coisas sem sentido, divulgando dados sem comprovação, assim como as repetidas imprecisões. No Brasil, houve muito pouco “lockdown”, se comparado com outros países. A propaganda mais populista também tem abrigo em suas redes sociais. Nela, o auxílio emergencial é apresentado como uma ajuda dele, Bolsonaro, às pessoas.
O mutismo do presidente é seletivo. Ele nada disse sobre a informação de que 27 cheques de Fabrício Queiroz, ex-chefe de gabinete de Flávio Bolsonaro, foram depositados na conta da primeira-dama Michele Bolsonaro, como revelou a. Para piorar, ainda tem cheques da Márcia, mulher do Queiroz, na conta da primeira-dama. Há outras dúvidas pairando sobre a vida bancária da família.
Essa estratégia de “nada a declarar” por parte do presidente vai ficando mais ineficaz a cada evolução da investigação sobre o elo financeiro entre as famílias Queiroz e Bolsonaro.
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