O que WhatsApp, Telegram, TikTok, Facebook e YouTube prometem fazer contra fake news nas eleições g1
Numa mesma semana, o YouTube divulgou sua política contra desinformação nas eleições e o Telegram assinou formalmente seu compromisso com o Tribunal Superior Eleitoral para monitorar fake news dentro de sua plataforma.
O ministro do Supremo Alexandre de Moraes pediu então o bloqueio do aplicativo no Brasil. Rapidamente houve contato e promessa da empresa para tomar providências - uma delas é monitorar o que circula nos cem canais mais populares no Brasil. A plataforma diz que "as políticas do YouTube passam por constante avaliação e, quando necessário, por atualizações". Afirma ainda que essas políticas são elaboradas "sem limitar a realização do debate público, a liberdade de expressão e a proteção da variedade de vozes".
"A liberdade de expressão não é apenas ausência de interferência. Para que as pessoas consigam se expressar livremente é preciso um ambiente seguro. A moderação de conteúdo garante segurança para a expressão porque discursos violentos muitas vezes estão silenciando outras vozes.
Essas identidades políticas, analisa o pesquisador, abarcam questões morais com uma centralidade muito maior no debate político atual. "O principal envolve, justamente, a baixa eficiência da moderação de conteúdo. Há baixa transparência sobre as equipes de moderadores humanos no país. Isso é uma condição básica tanto para a catalogação de conteúdos proibidos pelas regras da plataforma como para treinar os sistemas de machine learning que farão a filtragem automatizada de conteúdo.
"Uma coisa que surgiu desde a pandemia - e nem é um recurso sofisticado, é mais uma mudança da linguagem de desinformação -, são esses vídeos de depoimento, de testemunho, que reforçam uma determinada tese.
A companhia informou que o Facebook e o Instagram vão ter sinalização de que o post visualizado é uma propaganda política paga e que o conteúdo ficará armazenado em uma "biblioteca de anúncios" por um prazo de sete anos. Ao site Poder360, o responsável por políticas públicas do aplicativo no Brasil, Dario Durigan, disse que foi combinado com o TSE que "mudanças significativas no produto do WhatsApp, no Brasil, não ocorrerão antes do fim das eleições".
Brasil Últimas Notícias, Brasil Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
O que WhatsApp, Telegram, TikTok, Facebook e YouTube prometem fazer contra fake news nas eleições - BBC News Brasil'Se você pergunta se a pessoa está atenta às fake news, ela está, mas para as que vêm do lado adversário', alerta pesquisador sobre a complexidade do problema da desinformação
Consulte Mais informação »
Telegram assina acordo com TSE e se compromete a combater fake newsO Telegram se juntou a WhatsApp, Facebook, Instagram e outras no Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação
Consulte Mais informação »
Ações da Petrobras caem diante de avanço de covid-19 na China; o que fazer?As ações da Petrobras caem junto com o preço do petróleo no mercado internacional na manhã desta segunda-feira (28). O papel
Consulte Mais informação »
Jake Paul manda recado a Conor McGregor: 'Vou te nocautear no primeiro round'Invicto até aqui na carreira como lutador de MMA, youtuber que duelo contra o irlandês
Consulte Mais informação »
Coalizão de entidades de comunicação pede 'prioridade' na votação do PL das Fake News
Consulte Mais informação »