Ata do Banco Central impulsiona expectativas de flexibilização monetária, reduzindo expectativa de alteração na meta de inflação
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet , mencionada na ata do Copom, está dissipando no mercado a possibilidade de alteração na meta de inflação, estabelecida em 3% para 2024 e. 2025. Nesta quinta-feira, 29, o Conselho Monetário Nacional se reúne para discutir a meta de 2026 e uma possível revisão nas que já estão estabelecidas.
“A redução das expectativas de inflação é um fator importante nesse cenário, e a decisão do CMN sobre a meta de inflação será fundamental para diminuir as incertezas e alinhar as expectativas com a meta”, diz Sérgio Goldenstein, estrategista-chefe da Warren Rena e ex-diretor do BC. No entanto, para implementar a meta contínua, será necessário redefinir o processo de verificação e possivelmente eliminar a necessidade de definir anualmente a meta pelo CMN. O banco ressalta que é importante manter um prazo de convergência adequado para evitar riscos de expectativas desancoradas e inflação acima da meta por um período prolongado.
A expectativa é que os indicados do governo no Banco Central sejam mais favoráveis a uma abordagem menos rígida. É importante lembrar que em breve o governo terá novos indicados no Banco Central, o que pode influenciar a postura em relação à meta de inflação. O
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