BBC News Brasil conta história de processo iniciado em 1991 contra réus que invadiram e causaram destruição em reserva indígena no Maranhão há 30 anos; 1ª sentença veio em março deste ano; caso expõe morosidade e gargalos da Justiça em crimes ambientais.
Não há uma única explicação para a lentidão para julgar o caso. Ele ficou seis anos parado na Justiça sem qualquer movimentação.
Essa discussão tem ocorrido também no Pará, onde seções da Justiça Federal também têm"disputado" quem pode julgar alguns casos. "É um absurdo que um processo demore mais de 20 anos para ser julgado. Ainda mais quando há flagrante e provas claras do dano ambiental, como ocorreu no Caru. Era um caso relativamente simples de julgar", diz Correa.
"Preocupa essa demora para a resolução de casos de extrema importância, como é a destruição de matas virgens, que fazem parte do patrimônio ambiental brasileiro", explica.
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