De um lado, as intensas crítica a Morales por tentar se manter no poder. Por outro, resultados econômicos que põem o país em posição de destaque no continente
Manuel Claure/REUTERSEvo Morales tenta se reeleger para o quarto mandato em meio a polêmica em torno das manobras que fez para se manter no poder
Uma das primeiras e principais medidas de Evo Morales foi a nacionalização do petróleo e do gás natural. No caso da Bolívia, o período de bonança da economia se manteve mesmo depois da queda nos preços das commodities e o fim do— que se deu por volta de 2014 e, não por acaso, coincide com a desaceleração da economia brasileira.
O Renta Dignidad, vigente desde 2007, paga um complemento de renda aos cidadãos com mais de 60 anos — 250 bolivianos àqueles que já recebem aposentadoria e 300 bolivianos àqueles que não recebem o benefício — porque, por exemplo, trabalharam como informais e não conseguiram contribuir durante a vida produtiva.
O modelo foi batizado de"economia plural", com a participação tanto setores tradicionais quanto aqueles antes alijados, como as pequenas e médias empresas e os grupos indígenas. Medina disputou e perdeu a disputa presidencial em 2014, vencida por Morales Evo com folga no primeiro turno.Às vésperas das eleições, Evo está à frente nas pesquisas de intenção de voto, mas a distância em relação ao oponente, Carlos Mesa, diminuiu nas últimas semanas.
A proposta foi rejeitada pela maioria dos eleitores por uma margem estreita, configurando a primeira grande derrota eleitoral de Morales em uma década.
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