A megaprisão de El Salvador foi apresentada com uma grande produção midiática pelo presidente Bukele Mas, 5 meses depois, as informações sobre o que ocorre no seu interior é escassa — e há denúncias graves de violações aos direitos humanos
de malha de arame, totalmente eletrificadas, eO ministro Villatoro destacou que as instalações e os presos serão vigiados por 1.000 agentes penitenciários e 250 oficiais da Polícia Nacional Civil de El Salvador...Terminado seu descanso e antes de dirigir-se ao seu posto, o policial de óculos escuros admite que sua vida melhorou consideravelmente nos últimos meses.
O Cecot é a prisão mais simbólica, mas a maioria dos presos não está ali e sim em outras prisões, em detenção preventiva. Alguns deles já estão há meses, até mais de um ano, nesta situação.e seu sistema penitenciário sofria de superlotação crônica. . O presidente insistiu que o centro tem à disposição tecnologia de ponta de uma prisão “de primeiro mundo”, que inclui sistemas de scanner na entrada para detectar qualquer objeto ilegal que os detentos tentarem introduzir e uma vasta rede de controle e vigilância, incluindo uma sala de armas, com enorme arsenal.
“Abri meu Facebook e ali o vi, todo surrado, quase desnudo, de cueca, e me senti muito mal”, conta ela, sentada na sua casa em Santa Ana, a cerca de 70 km a oeste da capital do país.Ángeles garante que seu irmão saiu da gangue em 1995 e dirigia uma pequena loja há anos naquele mesmo bairro, até que, em 13 de abril de 2022, vários agentes entraram na sua casa e o levaram para a delegacia.
Depois de uma série de reformas legais, esta fase de instrução, atualmente, pode se alongar por meses ou até anos. Navas lidera uma equipe que pesquisa centenas de denúncias de possíveis violações de direitos humanos durante o período de exceção. “Fechamos o dia 10 de maio de 2023 com zero homicídios em nível nacional. Com este, são 365 dias sem homicídios, um ano inteiro”,Cinco dias se passaram e um policial morto interrompeu a estatística.tuitou o presidente salvadorenho.
As gangues “tinham território, população, impunham a justiça – com armas, mas impunham a justiça –, tinham arrecadação... Definitivamente, lutamos contra um Estado paralelo e esse Estado paralelo, para o bem dos mais de seis milhões de salvadorenhos, está destruído”, afirmou o ministro da Segurança de El Salvador, Gustavo Villatoro, em entrevista concedida à BBC no início do ano.
Para Audelia Rosales, La Campanera, na região metropolitana de San Salvador, mudou para melhor/Natalia Alberto/BBC
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