A presidente do México, Claudia Sheinbaum, apresentou um dos planos de desenvolvimento econômico mais ambiciosos dos últimos anos para seu país.
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, tomou posse em outubro de 2024. Atualmente, seu índice de popularidade é de 80%O anúncio veio justamente em um momento de grande incerteza para o México, com a posse do novo presidente americano,
"Nos meus 42 anos de serviço público, nunca vi um instrumento parecido", destacou ele. "Existem incertezas no futuro imediato, mas estamos coesos e temos um rumo nacional que nos permitirá seguir adiante." "É uma estratégia de desenvolvimento econômico a médio e longo prazo, que pretende fazer frente a uma situação muito complexa, em meio a decisões domésticas, como a reforma do Judiciário, e à eleição de Donald Trump", explica ele.
"O objetivo é que todos nós nos incorporemos a esta visão do nosso país, que façamos parte, cada um dos mexicanos e mexicanas, por mais diferenças que possamos ter, de uma visão de longo prazo do nosso país", declarou a presidente. "É para isso que estamos convidando a todos."O México é o principal parceiro comercial dos Estados Unidos.
Campa explica que o novo plano não prevê a substituição de importações como no passado, quando havia outro contexto. Trata-se de um novo enfoque sobre o mercado nacional. "Existem casos de diretores de indústrias muito grandes que comentam sobre o déficit de moradias, que causa rotação de pessoal", destaca ele. "E a mão de obra qualificada, às vezes, é subestimada, mas é muito importante porque evita a rotação."
O México e o Canadá – dois vizinhos e parceiros comerciais dos Estados Unidos – já foram ameaçados de tarifas de importação por problemas como a migração ou o tráfico de drogas. E a reação dos dois países frente a Washington também é motivo de expectativa. Mario Campa também acredita que não existe garantia de que o Plano México possa avançar conforme o previsto. Mas ele o considera um bom "instrumento de defesa e negociação" – especialmente as tarifas de importação que o México pretende impor a certos produtos industrializados da China, o que também é esperado por parte de Trump.
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