O papel crucial de Rússia e China na sobrevivência de Maduro na Venezuela

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Sob Nicolás Maduro, a Venezuela reforçou laços com Rússia, China, Cuba, Turquia e Irã. Esse apoio tem sido crucial para a estabilidade de seu regime, ajudando a enfrentar crises internas e pressões internacionais.

Sob Nicolás Maduro, a Venezuela reforçou laços com Rússia, China, Cuba, Turquia e Irã. — Foto: Getty Images via BBC

"Esses aliados ajudam a atenuar os efeitos das sanções dos Estados Unidos e proporcionam uma salvação econômica para o regime de Maduro." "O regime de Maduro não estaria no poder hoje sem o apoio de seus cinco principais aliados: Rússia, China, Cuba, Irã e Turquia. Esses países oferecem diferentes formas de apoio financeiro, diplomático e de inteligência ao regime venezuelano", argumentam Moisés Rendon e Claudia Fernandez, em um artigo do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, nos EUA, destacando o protagonismo de Rússia e China.

Forsans, da Universidade de Essex, afirma que "Maduro tem dependido de ambos os países para sobreviver". Vladimir Rouvinski, diretor do Laboratório de Política e Relações Internacionais e professor associado do Departamento de Estudos Políticos da Universidade Icesi em Cali, na Colômbia, lembra que, após Chávez assumir o poder em 1999, as relações da Venezuela com Washington se deterioraram rapidamente, levando a liderança chavista a buscar "alianças políticas além do Hemisfério Ocidental, especialmente com...

"A China está interessada em garantir o acesso a esses recursos e acredita que isso é mais fácil com o regime atual do que com um governo apoiado pelos EUA", diz Forsans. Ele relembra que, em crises políticas anteriores da Venezuela, em 2015 e 2019, a resposta da China não foi "ideologicamente motivada". Em vez disso, Pequim argumentou que o problema deveria ser resolvido pelos venezuelanos, não por potências estrangeiras, acrescenta.

Em 2014, quando o governo de Maduro enfrentou uma grave escassez de moeda estrangeira devido à recessão econômica, a Rosneft concedeu à PDVSA US$ 6,5 bilhões em empréstimos e adiantamentos. "Além disso, a Rússia ajuda a continuar o comércio de petróleo produzido na Venezuela e a entrada de dinheiro no país."

A China também concedeu bilhões em empréstimos à Venezuela, principalmente mediante acordos garantidos por petróleo, desde o início dos anos 2000. Esses acordos permitiram que a Venezuela quitasse sua dívida com remessas de petróleo, garantindo os recursos necessários durante crises econômicas.

Apesar disso, a relação bilateral entre China e Venezuela foi elevada a uma "parceria estratégica para todas as condições climáticas", segundo comunicado divulgado pelo governo chinês, em setembro passado, quando Maduro visitou Pequim pela primeira vez em cinco anos. Em 1º de janeiro deste ano, quatro deles — Egito, Irã, Etiópia e Emirados Árabes Unidos — foram admitidos como membros plenos. O presidente argentino, Javier Milei, rejeitou a entrada da Argentina, enquanto a Arábia Saudita ainda considera sua adesão.

Segundo especialistas, essa presença destacou o compromisso da Rússia em defender seu aliado contra possíveis intervenções externas. Em resposta, o ministro da Defesa da Venezuela, general Vladimir Padrino López, classificou a ameaça de Trump como "um ato de loucura e extremismo", acusando uma elite extremista de governar os EUA.

Tecnologias e treinamentos chineses foram incorporados às Forças Armadas venezuelanas, melhorando sua capacidade operacional, segundo especialistas. Em 2019, o Conselho de Segurança da ONU votou duas resoluções sobre a Venezuela, mas nenhuma foi aprovada devido a divergências entre EUA, Rússia e China.

Cuba, por exemplo, tem sido considerada um aliado próximo, fornecendo assistência em segurança e inteligência, em troca de petróleo venezuelano. Apesar de a Venezuela ter a maior reserva comprovada de petróleo cru do mundo, sua indústria necessita de importação de químicos e peças de reposição produzidos pelos Estados Unidos.

Ele ressalta que este é um "momento decisivo" e que muito dependerá de como "Brasil, Colômbia e México liderarão o restante da América Latina". Na avaliação dele, "os interesses russos na Venezuela servem como um sinal estratégico de apoio aos aliados que se opõem às políticas dos EUA, oferecendo 'reciprocidade simbólica' em resposta às ações ocidentais na Ucrânia e na região pós-soviética mais ampla".

Apesar disso, o especialista descreve a Venezuela como "uma mala sem alça para a Rússia", destacando que a relação com Moscou é "desequilibrada".

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