Universitária de 22 anos foi condenada a dois anos de prisão no Egito por 'violar valores familiares' após publicar vídeos em redes sociais onde fazia playback de músicas famosas
“Nós ficamos em choque. Ela não fez nada de errado, minha irmã não é criminosa”, disse Rahma al-Adham, sobre a caçula, uma influenciadora em redes sociais do Egito.
Rahma afirma que sua irmã influenciadora trabalhava como modelo nas redes sociais para diversas marcas conhecidas. “Ela era muito ambiciosa, sonhava em ser atriz. Por que ela? Algumas atrizes se vestem de um jeito bastante explícito, mas ninguém toca nelas.” A apelação da defesa da jovem deve ser julgada nesta segunda-feira , mas há pouca esperança de redução da pena.
Grupos de defesa dos direitos humanos consideram a prisão dessas garotas como uma tentativa de restringir a liberdade de expressão. “São novas táticas repressivas para controlar o ciberespaço”, afirmou a Anistia Internacional. O diretor-executivo da ONG, Mohamed Lotfy, afirma que esses casos têm sinais claros de discriminação de gênero.
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