O diário de Mário Drummond, relançado após 34 anos, oferece um retrato íntimo do Brasil entre 1943 e 1977. Através de suas anotações perspicazes, o poeta convida o leitor a acompanhar seus encontros com amigos poetas e escritores, suas reflexões políticas e suas angústias existenciais.
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para você Drummond relança seu diário, revelando encontros, reflexões políticas e detalhes da vida. Suas anotações capturam a intensa política brasileira e a convivência com amigos poetas. O livro, fruto de sua fúria perfeccionista, oferece um retrato do Brasil entre 1943 e 1977. A leitura é como confidências de um amigo.
Hoje é o último dia de 2024. No último dia de 1952, Drummond anotou: “Escusa fazer o balanço do ano. O tempo é contínuo, e a divisão em meses, convencional. Por que ter esperanças no ano próximo e desacreditar o que passou? Eu é que passei não ele. Fiz cinquent’anos. Perdi um irmão discreto e simples. Tive ímpetos e descaídas. Não me sinto habilitado a julgar a vida, nem a mim mesmo.
O livro é o que sobrou da sua fúria perfeccionista. “O impulso de escrever para mim mesmo, em caráter autoconfessional, ditou os feixes de palavras que fui acumulando e que um dia…destruí. Mas a própria destruição tem caprichos. Do conjunto sacrificado sobraram algumas páginas.” Ele explica o motivo de conservá-las.
Mário de Andrade morreu de infarto aos 51 anos. Em 26 de fevereiro de 1944, dia do enterro, Drummond escreveu em seu diário. “Sua última carta para mim, datada de 11 deste mês, estava cheia de projetos de livros, além do projeto fundamental de viver o ano de 1945”. É inevitável pensar nos livros que Mário de Andrade ainda poderia ter escrito.
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