Além de Bernardo Fenelon, que já escreveu livro sobre o mecanismo, o advogado Bruno Buonicore também vai integrar a banca de defesa do militar preso; eles substituem Rodrigo Roca, que era próximo ao clã Bolsonaro
A informação foi confirmada pelos advogados à. “Confirmo que eu e o Bruno Buonicore assumimos a defesa e por respeito ao Supremo Tribunal Federal, todas as nossas manifestações serão feitas nos autos do processo”, afirmou Fenelon.
Bernardo Fenelon e Bruno Buonicore possuem escritório em Brasília . Fenelon é mestre em Direito Penal Econômico pelo Instituto Brasiliense de Direito Público e, no ano passado, lançou um livro sobre colaboração premiada. Na publicação, ele analisa o uso do instrumento no direito processual brasileiro, desde 2013, argumentando que “a monopolização do instrumento pela acusação em certos casos pode enfraquecer o instituto”.
Como advogado, Bernardo Fenelon já atuou em casos participando da formalização de acordos de colaboração premiada. Em entrevista dada em outubro do ano passado ao canal, ele afirmou que “houve uma mudança de paradigma” sobre a colaboração premiada no país, que passou a ser tratado, segundo ele, como “um meio de defesa”.
Já Bruno Buonicore, além de advogado, é professor de Direito Penal no Centro Universitário de Brasília e, entre 2019 e 2022, foi assessor do ministro do
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