O atrevimento com o qual Lula e Bolsonaro se lançaram a campo, de posse da habitual verborragia no esforço de angariar simpatizantes, só demonstra o absoluto descompromisso de ambos com as soluções do País Leia o Editorial da nova edição da IstoÉ:
A polarização assume ares de guerra de rua. Ressurgiu afinal a cara da oposição ao governo e, por mais surpreendente que possa parecer, isso é bom para o irascível Bolsonaro e sua tática de manter o País em constante conflito. Ele sabe disso. No fundo gostou da notícia.
Menos de onze meses depois de assumir sob a bandeira do combate implacável à corrupção, o capitão de convicções claudicantes logo se postou do outro lado do muro. Também pudera! O mesmo mito que se dizia veementemente contra o mecanismo da reeleição, e que prometia cumprir um único mandato para depois cair fora, em poucos meses de mandato já estava falando em reeleição.
É a isso que o País parece condenado nessa polarização extremada de ideias. Dois vértices de um mesmo jogo que muito se parecem estão no tabuleiro dando as cartas. Bolsonaro, no poder, vai também fazer o diabo — como já disse Lula no passado — para se manter, talvez até se perpetuar, lá.
De um lado, o “mito” Messias, que veio para varrer do mapa as práticas imorais, os desvios endêmicos, a politicagem de paróquia, restabelecendo os valores morais da família e da dignidade. Fez isso? O golden shower, o laranjal dos filhos e o combate à operação Lava Jato que o digam. Do outro, aquele que era, nas suas palavras, tão inocente como Jesus, alguém que acreditava piamente ter se convertido numa ideia, o próprio Deus do Povo.
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