Ricardo Rangel: Witzel foi do nascedouro à queda sem conhecer o apogeu VEJAColunistas
Wilson Witzel saiu do anonimato direto para notoriedade, sem chegar a se tornar célebre. Em menos de dois anos, foi do nascedouro à queda sem conhecer o apogeu.
Em sua curta e malfadada carreira política, Witzel colecionou momentos bizarros, como o fato de confeccionar e envergar, dias a fio, uma constrangedora e estapafúrdia faixa governamental. Ou quando deu alegre corridinha pela ponte Rio-Niterói em comemoração à morte, pela polícia, do sequestrador de um ônibus.
Nada, entretanto, causa mais perplexidade do que ter ele repetido fielmente o esquema que levou à cadeia seu antecessor Sérgio Cabral: desvio de dinheiro na área da Saúde disfarçado como serviço de advocacia prestado pela própria mulher. Por algum motivo ignorado, Witzel — mesmo tendo sido juiz federal, mesmo tendo acompanhado a Lava-Jato — imaginou que, ao replicar de maneira mais rudimentar o modelo que deu a Cabral quase 300 anos de cadeia, sairia impune.Atribui-se a Albert Einstein a tese de que fazer repetidas vezes a mesma coisa esperando diferentes resultados é a definição de loucura.
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