Humberto Carrão perdeu um irmão aos 9 anos. Vitor sofreu um atropelamento fatal.
Humberto Carrão perdeu um irmão aos 9 anos. Vitor sofreu um atropelamento fatal. Ele tinha 30 anos, dormia no quarto ao lado e era o grande parceiro de videogame do ator, filho temporão de um casal de bancários, pais de outros seis rebentos de casamentos anteriores. Logo depois, veio a morte da avó. Em seguida, a de um tio. Apesar de guardar a lembrança de uma infância feliz, Carrão foi profundamente marcado pela perda.
A máxima de Aldir parece servir de norte ainda para as escolhas profissionais do ator que, nos últimos anos, tem se envolvido em projetos carregados de história. Além de “Marighella”, é bom lembrar a trajetória de “Aquarius”, que aborda especulação imobiliária e cujo elenco levantou cartazes no Festival de Cannes denunciando o impeachment da ex-presidente Dilma Roussef como um golpe.
— Tem essa caricatura da boemia e de figura carimbada. Se fosse verdade, eu estava todo dia no Braseiro — diz, citando o point do Baixo Gávea, na Zona Sul: — Vou aonde tem bom samba. Vivo na rua, é uma das coisas que mais amo. Aí misturam essa coisa, como se fosse fácil me encontrar.— Me pediram para indicar lugares legais a quem chega à cidade, mas colocaram num tom como se eu desse dicas de onde solteiros podem me encontrar.