O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, viajará para os Estados Unidos neste domingo (2) para se encontrar com o presidente Donald Trump. A visita de Netanyahu marca o primeiro encontro internacional de Trump durante seu segundo mandato. O encontro ocorre em um momento crucial, coincidente com o cessar-fogo entre Israel e Hamas, que entrou em vigor no dia 19 de janeiro.
O primeiro-ministro de Israel , Benjamin Netanyahu , viajará para os Estados Unidos neste domingo (2) para se encontrar com o presidente Donald Trump . Esta será a primeira viagem internacional de Trump durante seu segundo mandato. O encontro acontece em um momento crucial, coincidente com o cessar-fogo entre Israel e Hamas , que entrou em vigor no dia 19 de janeiro. O acordo, mediado por Estados Unidos, Catar e Egito, tem o potencial de pôr fim à guerra que durou mais de seis meses.
Uma das questões mais controversas do acordo gira em torno do futuro governo de Gaza após a guerra. Israel se opõe veementemente à participação do Hamas, que governava a Faixa de Gaza antes do conflito, e também rejeita o governo da Autoridade Palestina. Na semana passada, Trump sugeriu que os moradores da Faixa de Gaza deixassem a região para que seja feita uma 'limpeza', defendendo que Egito e Jordânia acolhessem os palestinos. As declarações de Trump suscitaram preocupações sobre uma possível saída em massa de palestinos da Faixa de Gaza, o que poderia resultar no 'apagamento' do grupo na região e enfraquecer a perspectiva de criação do Estado da Palestina. Em resposta às sugestões de Trump, ministros das Relações Exteriores de países árabes emitiram uma declaração conjunta rejeitando a transferência de palestinos sob quaisquer circunstâncias. Autoridades de Egito, Jordânia, Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes Unidos, Autoridade Palestina e Liga Árabe afirmaram que uma transferência representaria uma ameaça à estabilidade da região, alimentaria conflitos e prejudicaria as perspectivas de paz. O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, também expressou sua oposição à ideia de facilitar o deslocamento dos moradores de Gaza, afirmando que os egípcios iriam às ruas para demonstrar sua desaprovação. Em um telefonema com Trump neste sábado (1º), al-Sisi concordou com a necessidade de consolidar o acordo de cessar-fogo e continuar implementando as suas fases. Ambos os líderes também discutiram a importância de fortalecer os laços econômicos e de investimento entre os dois países
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