Angélica Mendes também lamentou o caso do indigenista Bruno e o jornalista inglês Dom Phillips: ‘a gente ainda tem que lutar pela vida de quem defende a floresta’ g1
Casa do líder seringueiro foi eternizada na pele da neta de Chico Mendes — Foto: Arquivo pessoal e Eldérico Silva
“Fui fazendo a imagem do meu avô com os depoimentos de companheiros, familiares, pessoas mais próximas a ele. Para ter a visão dele mesmo, não só do líder internacional. Tenho esse apego emocional e, crescendo, me formei em biologia, mestrado e agora sou doutora em ecologia e, neste contexto, voltei para o Acre. Terminando o doutorado voltei para o Acre para fazer minha parte neste legado”, conta.
Para ela, eternizar essa casa é uma forma de registrar a história da família e também um portal do qual pode se conectar com o avô que não conheceu, mas que sempre esteve presente em todas as escolhas que tomou na vida, inclusive, na sua profissão. Durante coletiva de impressa feita em Manaus, a PF confirmou que Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como "Pelado", confessou ter assassinado o Bruno e Dom Phillips. O suspeito indicou às autoridades o local onde enterrou os corpos das vítimas.
Para ela, o cenário político acaba fazendo com que muitos conflitos voltem a ter força em áreas preservadas, como é o caso de onde os dois desapareceram.