Luiz Carlos Justino acredita que o racismo está por trás de sua prisões como a dele, Yago e Patrick
RIO — Os casos de Yago e Patrick estão longe de serem isolados. Um episódio de grande repercussão foi o do violoncelista Luiz Carlos Justino, preso em setembro de 2020 por um assalto à mão armada ocorrido em 2017 — que ele não cometeu. A vítima o teria reconhecido a partir de uma fotografia. Após ficar cinco dias na cadeia, o jovem foi libertado sob forte comoção de amigos e parentes.
Reencontro: familiares correm para abraçar Yago no momento em que deixa a penitenciária Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo Yago abraça familiares após deixar a penitenciária, em Benfica: "os piores dias da minha vida", disse o entregador sobre o período passado na cela Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Durante toda manhã, parentes e amigos fizeram vigília na porta da penitenciária pedindo a revogação da detenção do rapaz Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo— Não podemos julgar todos, mas, em sua maioria, nossa polícia é bem racista. Uma vez pararam o ônibus em que eu estava e só revistaram a mim e o meu amigo, os dois únicos negros ali — relembra.
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